No início do século XX foram construídos grandes armazéns em Parnaíba para estocar mercadorias como cera de carnaúba e babaçu para exportação. O comércio era intenso e a região alcançou um alto grau de prosperidade. Em meados da década de 1940, o mercado internacional entrou em crise, Parnaíba perdeu espaço e o Porto das Barcas acabou ficando sem utilização dando início ao declínio da região.

Assim, a Requalificação e Revitalização do Porto das Barcas visou a valorização e o aproveitamento integral do setor mais homogêneo do sítio histórico de Parnaíba, tombado pelo IPHAN, que consiste em três quadras compostas por antigos galpões de armazenagem e estaleiro do mais antigo porto da cidade.

O projeto é contemplou ações desenvolvidas nos campos da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo, com ênfase para o restauro e adaptação de antigas estruturas portuárias às sedes do Museu do Mar de Parnaíba e do Ponto de Cultura.

O projeto de Revitalização do Porto das Barcas juntamente com o Campus Avançado da UFC em Sobral, também projeto da Architectus, foram os únicos projetos brasileiros apresentados no Seminário de Projeto e Intervenções Patrimônio Industrial – Contextos Urbanos e Rurais, organizado pelo Centro Internacional para la Conservacíon del Patrimonio Argentina (CICOP) em 2010, realizado em parceria com a UNESCO.